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Nem todo advogado criminal defende culpados — entenda por quê
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8/9/2025
Nem todo advogado criminal defende culpados — entenda por quê
Quando pensamos em advocacia criminal, é comum vir à mente a imagem de um profissional defendendo alguém acusado de cometer um crime. Mas a realidade é muito mais ampla e diversa do que isso. O criminalista pode, sim, atuar na defesa de acusados — mas também pode estar ao lado das vítimas, buscando justiça e reparação.
A atuação na defesa e na acusação
No processo penal brasileiro, o advogado criminal pode assumir diferentes papéis:
Defesa técnica: atuando para garantir que o acusado tenha todos os seus direitos respeitados, que o processo seja justo e que nenhuma condenação ocorra sem provas suficientes.
Assistência à acusação: representando a vítima ou seus familiares, auxiliando o Ministério Público na busca por uma condenação e assegurando que o processo caminhe de forma eficiente.
Essa possibilidade de atuar na acusação é pouco conhecida fora do meio jurídico, mas é extremamente relevante. Em muitos casos, a presença de um advogado particular acompanhando a vítima faz toda a diferença na coleta de provas, na condução das audiências e na pressão para que o caso tenha a devida prioridade.
A importância de preservar direitos
Seja qual for o lado da atuação, o objetivo do advogado criminal é garantir que as regras do jogo sejam cumpridas. No caso da defesa, isso significa evitar condenações injustas e assegurar que as garantias constitucionais — como o contraditório e a ampla defesa — sejam respeitadas. Na acusação, significa fortalecer a busca por justiça, sem deixar que o caso caia no esquecimento ou que provas importantes sejam desconsideradas.
Por que isso é importante para todos
Muitas pessoas enxergam o advogado criminal apenas como “o defensor do culpado”. Esse estereótipo não apenas é equivocado, mas também prejudica a compreensão sobre o papel fundamental da advocacia na manutenção do Estado de Direito. Um sistema de justiça só é saudável quando todas as partes têm representação técnica competente, independentemente de qual seja o lado.
O criminalista, portanto, é antes de tudo um guardião do processo justo — e isso vale tanto para proteger inocentes quanto para responsabilizar culpados.
